segunda-feira, 25 de outubro de 2010

REGRESSANDO DE SAREPTA E CHEGANDO-SE AO POVO A FIM DE RESTAURAR O ALTAR


                   “Muito tempo depois, veio a palavra do Senhor a Elias, no terceiro ano...”.

            Ao longo de três anos, Elias viveu obedientemente em Sarepta de Sidom. Residiu na casa de uma viúva que havia sido ordenada pelo próprio Senhor a dar-lhe comida, enquanto muitas outras viúvas padeciam de fome devido a seca em Israel, que fora prenunciada pelo próprio profeta. No terceiro ano, portanto, Elias regressa a Israel.
 [Por favor, entendamos que Regresso não tem nada a ver com Retrocesso. Assim como os setenta discípulos (Lc 10), e nós mesmos em muitos ciclos das nossas vidas e ministérios, Elias regressou]

Em um determinado mês de 2007, eu e um amigo, nos hospedamos em um sítio do ministério Batista da Lagoinha, para um retiro de orações e jejum. Naqueles mesmos dias fomos convidados pela diretora de um seminário teológico para algumas ministrações.  Naquela ocasião recebi da parte da Deus um entendimento sobre o posicionamento específico designado a alguns de nós apartir daquele tempo. Foi muito interessante a forma como o Espírito trabalhou naquela reunião marcada pela intercessão e entrega. Lembro-me que durante a adoração, os alunos já testificavam e por isso proclamavam que “a farinha e o azeite não se acabariam”. Foi compatível ao que foi compartilhado comigo antes mesmo da reunião. Eles entenderam parcialmente o que o Espírito pretendia nos dizer, porém era necessário que compreendessem a necessidade de nos posicionarmos a fim de  fornecer o milagre.
Justamente. Neste caso, não somos a viúva. Ao contrário. Podemos ser uma “geração de Elias”! Ora, preciso rapidamente observar que quando me refiro a “geração”, fundamentalmente quero mencionar os conceitos de “gênero” e “DNA”. Isto é, PODEMOS TER EM NÓS O GÊNERO E/ OU O DNA DE ELIAS. Igualmente isto repetidamente se aplica à Josués, Davis, Josés, Paulos, Timóteos, etc.
Eu compreendo que a viúva citada pelo texto de 1 Rs 17, significa ministérios por hora esquecidos às margens do pseudo Israel.  São aqueles que não têm aparência evangélica, mas que são de igual modo, nação santa e povo escolhido. Que não aparentam propriedade alguma, mas que foram feitos propriedade (1 Pe 2: 5)! Respectivamente suas “Sareptas espirituais” indicam o seu estado. O profeta foi ao encontro daqueles que estavam às margens no mesmo ínterim em que muitos outros ministérios são terrivelmente oprimidos, caçados e que até mesmo dormem sob o domínio do espírito religioso de Jezabel que ainda seduz, manipula, controla e mata.   
Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias,
quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra;
e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom.(Lc 4: 25-26)
Passou-se por tanto mais de três anos! Depois de muito tempo começamos a deixar nossas Sareptas espirituais. Àqueles que obedeceram à ordem de ir até “as viúvas pelo deserto”, sobreviveram pelo milagre da multiplicação da unção e do suprimento. Interessante que também a pão e água, os cem profetas de Obadias são por ele alimentados às escondidas, enquanto Jezabel sanguinária persegue até a morte, todos os ministérios proféticos do Senhor! De fato, essa turma tem se alimentado de pão e água, e decorrentemente familiarizam-se a contextos de improbabilidades como cavernas, desertos e realidade de pobreza.  Estes têm sido sustentados tão somente pelo substancial.
 
Estamos regressando! Partindo do deserto de Sidom em direção a Israel a fim de restaurar o altar do Senhor que está em ruínas!
“Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele;
Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas.” (1 Rs 18: 30)

Deixando Sarepta e chegando-se ao povo a fim de restaurar o altar!
Shalom!
No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

VIVENDO ETERNAMENTE!

Já faz tempo que não atualizo este blog! Ele - o blog - não é pesado para mim! O que de fato têm sido "pesado", é o momento que estamos vivendo!


Certamente o apressado pregaria: "... mas o fardo de Cristo é leve e seu jullgo é suave..." (Mt 11: 30). Eu sei e concordo, mesmo porque estas foram as palavras do Senhor! Todavia, se não houvesse uma  necessidade específica ele não o teria dito, não é mesmo? A bem da exegese e da boa interpretação, ele destinou estas palavras justamente aos discípulos disponibilizados a irem e pregarem o evangelho às cidades; e na ocasião, foram estes enviados como cordeiros para o meio de lobos; e não puderam levar bolsa, alforge, sandálias. Foram-lhes subtraídos os seus próprios projetos além de uma imposta condição drástica! Afinal isto é bom.


Além de tudo, nos últimos dias, fomos surpreendidos com sucessivas más notícias. Desde terça passada passamos um bom tempo com a Amanda no hospital, por conta do regresso da leucemia em seu sangue. Posteriormente fomos informados pelos médicos que ela não resistiria mais do que uma semana; realmente estavam certos. Sem defesa, ela veio a falecer na sexta pela manhã (com essas breves palavras, poupo-lhes dos detalhes da morte e do requinte de sofrimento). 

Fomos presentes em todo tempo - o mínimo que deveríamos, desde o agravamento até o óbito, do velório ao enterro, e logo posteriormente fizemos - eu e a Jú - uma viagem com os pais dela, Eloísio e Luciana e agora o único do filho do casal, Daniel. Tivemos a humilde disposição de emprestá-los força. Como eu disse, fizemos muito pouco, só o mínimo!

 À este respeito, quero compartilhar com vocês em apenas três pontos, algo muito especial (da parte do Espírito) que vim ministrar na ocasião do culto fúnebre:


* O Senhor nos prometeu que estaria conosco para sempre. Ele nos enviou o Consolador e que nós o veríamos; disse-nos que como Ele vive, nós também viveremos! (Jo 14: 16-19)


* Paulo nos disse pra não desanimarmos, pois mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a leve e mementânea tribulação produz eterno peso de glória; por isso, não atentamos para as coisas que se veêm e que são temporais, mas para as coisas que não se veêm, pois estas são eternas. Nossa casa terrestre será desfeita, porém temos da parte de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos de homens, mas ETERNA, e NOS CÉUS! Aleluia! Por isso aspiramos ser revestidos da nossa HABITAÇÃO CELESTIAL! Gememos angustiados afim de sermos revestidos, para que o MORTAL seja ABSORVIDO PELA VIDA! (2 Co 4: 16 - 5: 4)


* Portanto busquemos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Pensemos nas coisas do alto, não nas que são terrenas; porque morremos e nossa vida está oculta em Cristo, em Deus. E quando Cristo que é a nossa vida, se manifestar, então nós também seremos manifestos com ele, em glória! (Cl 3: 1-4)

Me lembro do cãntico antigo:

Ó morte...
Onde está ó morte!
A tua vitória?
Jesus ressuscitou!
Ressuscitou! Ressuscitou! Ressuscitou!
Aleluia!


Isto é, fazendo eu uma breve recaptulação, dou-me conta que nesses "dias pesados", recebemos uma porção maravilhosa de amor! O Senhor nos revela a preciosíssima  ETERNIDADE e sua incalculável superioridade comparada a esta vida brevemente passageira, bem como nos desvendando a REALIDADE CELESTIAL sobrepuljando a miséria terrena.

Fomos abençoados com uma porção de ETERNIDADE, num momento em que estamos angustiados nesse corpo e nessa vida. 

ETERNIDADE. Queremos ela, gememos por ela! Com Cristo viveremos porque ele vive! Seremos absorvidos pela VIDA ETERNA, muito embora já a vivamos espiritualmente! Esta maravilha nos é revelada nesses dias!

A vida eterna e a realidade celestial, não são meramente vindouras (escatológicas) apenas. Mas atuais, reais, acessíveis, possíveis e convidativas! Uma realidade desde sempre perpétua! Isto não é ideológico, é real!

Este é factualmente o Shabat (descanso) que precisamos e pelo qual gememos, ainda que incoscientemente!

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Diz o Senhor!

Shalom!
No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.